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sábado, 20 de dezembro de 2008

Sexo Ornamental!

Já reparou como hoje em dia o sexo se separou do amor de tal forma que sexo e amor coexistem, porém não se misturam?
Estranhíssimo ver como as pessoas estão interessadas em uma performance teatral na cama, coisas que funcionam bem em filmes eróticos, mas não tão bem na vida normal.
“Fazer amor”, o que já foi sinônimo de relações de amor íntimas, incluindo sexuais, hoje dá espaço a “transar”.
Não quero ser careta nem tampouco hipócrita, sei que o sexo é algo delicioso, e que tem seu lugar na vida, porém, a busca incansável pelo sexo casual, descompromissado, individual e egoístico tem nos levado a uma solidão.
Será que sexo casual é amor?
Eu, realmente, duvido muito.
E você, realmente já amou alguém alguma vez na sua vida?
Pois eu não me lembrava mais, não sabia mais se o amor era assim ou era um querer-bem, uma cumplicidade, uma admiração.
Dia desses, conheci uma pessoa. Essa pessoa poderia ter passado por mim como qualquer outra pessoa. Mas não, ela ficou.
Não digo que ficou fisicamente, ocupando o mesmo espaço que eu, mas ficou gravada em minha pele como tatuagem.
E este amor, tem algo de divino, algo que não pode ser explicado por nenhuma cabeça humana. Não é racional. É puramente sentimento.
Fazer amor é uma delícia, mas simplesmente dormir ao lado dela é excepcional.
Sem nenhum kama-sutra que nos oriente, sem auto-ajuda para sermos os melhores na cama, sem bíblia que nos condene ou bocas que nos falam do que não sabem. Sem especulações nem lógicas de cordel.
Amor não vai as olimpíadas. Amor não tem medalha de ouro. Amor não é contorcionismo. Amor não é esporte.
De ornamental, quero só as palavras ao pé do ouvido, as juras de amor eterno, a fidelidade e, principalmente, a felicidade.

Daniel Mancini Bitencourt – 20/12/2008

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